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Doação Responsável de animais

Escrito por Lain. Publicado em Bem Estar Animal, Doação de Animais | 12928 visualizações

Frequentemente recebo e-mais de todos os locais do país com fotos de animais para doação e pedidos de ajuda na divulgação. Porém são poucas as mensagens que contém todos os detalhes necessários para que a adoção se dê da forma mais adequada possível, tanto para o animal quanto para o futuro adotante. Então achei legal enumerar alguns pontos importantes na hora de doar um cão ou um gato e que podem ser decisivos no sucesso da adoção:

 - Primeiramente, saiba que a responsabilidade sobre a doação de um animal é sua e de mais ninguém. Abrigos não são a solução, ONGs não possuem lugar suficiente, outras pessoas nem sempre podem ajudar. Então ao resgatar um animal, siga todos os passos até que ele esteja apto a ser divulgado e encaminhado à um novo tutor. Leia sobre Resgate de um animal AQUI!

 - Tire fotos. Ninguém se interessa por um animal que não vê e não sabe como é. Fotos bonitas e com boa resolução chamam a atenção. Arrume o animal, coloque um laço ou uma gravatinha, escolha um local adequado e capriche no clic!

 - Já com a foto, faça um cartazinho bem bonito. Existem sites que disponibilizam esse serviço se você não souber fazê-lo (o Portal Nosso Mundo, por exemplo). Depois espalhe o cartazinho para a maior quantidade de pessoas possíveis,  pet shops, consultórios veterinários, e inclusive divulgue através de redes sociais, como o Twitter, Orkut, Facebook e Google Plus.

 - No cartaz, certifique-se de incluir o maior número de informações possíveis, como idade do animal, porte, sexo, temperamento, pelagem, condições de saúde, bairro, cidade e estado, telefone ou e-mail para contato. Um detalhe importante: Fale a verdade SEMPRE. Se o cão é grande, diga que é. Se é de raça ou viralata, especifique. Jamais tente vender “gato por lebre”, isso fatalmente resultará em fracasso na adoção e devolução do animal. Se ele é bravo, informe. Se gosta de crianças e de outros cães ou se é antisocial, todos os detalhes devem estar bem claros e disponíveis no cartaz de divulgação.

- Informe no cartaz também se o animal é ou não castrado. Aliás, apenas doe animais nesta condição. Mas você pode estar se perguntando porque a necessidade de entregar o animal castrado. Simplesmente porque de nada adianta resolver parcialmente o problema. Ao entregar um cão ou um gato inteiros, você estará oferecendo ao novo tutor a oportunidade de um cruzamento (acidental ou proposital), e consequentemente mais filhotes que poderão, no futuro, irem parar nas ruas, assim como o animal que você resgatou e doou. Tenha em mente que a partir do momento em que você entrega um animal à um novo tutor, a responsabilidade direta sobre o futuro bem estar deste animal será sua. Portanto ao entregar um animal inteiro e o mesmo se reproduzir, você será responsável pelos filhotes que virão.

 - A vacinação e a vermifugação também são itens importantes, animais somente devem ser doados após serem vermifugados e receberem a (s) dose (s) de vacinação (ções) adequada (s) e/ou necessária (s). Pois se você entregar um animal não imunizado, a chance dele vir a adoecer em seu novo lar é bastante grande e você será responsável por isso.

 - Ao decidir pelo novo tutor, certifique-se de que ele terá responsabilidade com o animal. Jamais doe para o primeiro que aparecer ou para pessoas que desconhecem os princípios básicos da guarda responsável. Se você estiver doando um gatinho, exija apartamento ou casa telada e oriente sobre a necessidade de evitar o acesso do bichano às ruas. Faça entrevista, conheça o local onde o animal viverá, se é amplo, limpo, seguro e sem a presença de outros animais doentes.

 - Faça contrato de adoção (veja no link). O novo tutor deverá se responsabilizar por escrito pelo animal, reservando à você o direito de recuperar o animal caso sejam constatados quaisquer tipo de maus tratos. No contrato, o novo tutor se responsabilizará por prover ao animal tudo o que ele necessita para ser feliz e saudável, incluindo ração de boa qualidade e assistência veterinária sempre que necessário. Se por ventura não for possível entregar o animal castrado, essa cláusula deverá constar no termo de adoção, na qual o novo tutor se responsabilizará pela castração.

 - Após a doação, certifique-se de avisar aos sites, redes sociais ou pessoas envolvidas. Dê retorno, pois quem está lhe ajudando nas divulgações precisa saber a hora de parar e se ocupar com outros animais que estejam necessitando. Se possível, recolha os cartazes que você espalhou por aí!

Seguindo estas dicas, seu resgatado terá muito mais chance de uma vida longa e feliz ao lado de sua nova família. Resgate, trate, reabilite, doe…mas sempre com seriedade e responsabilidade. Os animais, agradecem!



It’s only Rock’n'Roll…But I love it.

Escrito por Lain. Publicado em Rock'n'Roll | 6743 visualizações

Oie pessoal!! Hoje resolvi falar sobre uma das coisas que eu mais amo no mundo, depois de animais e brigadeiro de microondas: Música. Bem, não é somente música na verdade. Falo do bom e velho Rock’n'Roll, nascido nos Estados Unidos na década de 50.

Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA, e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez  num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951.

A rock na década de 50: primeiros passos

É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e, embora muito criticado na época como sendo a ‘música do diabo’, conquista o coração dos jovens americanos e, em pouco tempo, espalha-se pelo mundo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll. No ano seguinte, estoura no cenário musical o rei do rock Elvis Presley. Unindo diversos ritmos como a country music e o rhythm & blues. Em janeiro de 1956, Elvis Presley lançaria o single Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso – exercendo grande influência no rock’n’roll da época – como, por exemplo, Chuck Berry (Maybellene, Roll Over Beethoven e Johnny B. Goode), Jerry Lee Lewis (Great Balls of Fire, High School Confidential e Whole Lotta Shakin’ Goin’ on) e Little Richard (Long Tall Sally, Tutti-Fruti e God Golly Miss Molly).

Vídeos recomendados:

Hound Dog (1956) – a apresentação na qual Elvis escandalizou o público americano dançando de uma forma que, na época, era considerada “indecente”.

Jerry Lee Lewis – Whole Lotta Shakin’ Goin’ on



Quando a proteção ultrapassa seu limite.

Escrito por Lain. Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Novidade | 4732 visualizações

Oie pessoal. Nossa, faz tempo que eu não atualizo o Blog…muita correria, faculdade recheada de provas e trabalhos, fora os plantões do hospital…somando tudo, o tempo livre é quase nenhum, portanto o blog e o site andaram bem parados nos últimos tempos. Mas como tudo na vida passa, finalmente conseguimos transpor a primeira etapa de provas, e entre mortos e feridos, acho que todos sobrevivemos, rs. Então resolvi dar uma mexida no site, aproveitando alguns dias de folga dos estudos. Para começar, escrevi sobre Colecionismo Animal. Qual é o limite que transforma um protetor em um colecionador de animais? Fazia tempo que essa história me encomodava por conta de alguns tópicos no orkut e no facebook de pessoas exigindo ajuda por estarem com vários animais em casa sem ter como cuidar. Simplesmente porque eu acredito e defendo que, a partir do momento em que você opta por se responsabilizar por um animal, você precisa também arcar com todas as necessidades dele. Mas muita gente acha que é só retirar das ruas, e o resto fica por conta de veterinários, poder público, ONGs, amigos e vizinhos.



A educação move o Mundo! Os animais, agradecem!

Escrito por Lain. Publicado em Bem Estar Animal, Novidade | 6548 visualizações

Olá pessoal. Recentemente minha turma da faculdade (Medicina Veterinária) foi convidada a realizar um trabalho de educação para a Guarda Responsável em uma escola municipal de primeiro grau (pré escola até 5º ano). Bem, quem me conhece sabe, crianças e eu não somos exatamente “compatíveis”…crianças na minha opinião são seres um tanto assustadores e confesso que me sinto muito mais à vontade quando uma distância de pelo menos 10 metros entre nós é respeitada. Mas como a proposta envolveu educar para a Guarda Responsável e principais cuidados com os animais de estimação, senti que poderia ser uma ótima oportunidade de mudar algumas cabecinhas, e encarei como um desafio. Pois bem, decisão tomada, formamos um pequeno grupo de 6 alunos e começamos a preparar o material. A proposta era educar, tirar dúvidas, orientar, falar sobre zoonoses e cuidados de higiene e saúde de cães e gatos. Fizemos um folder…bem claro e objetivo. Desenhos para colorir, oficina de redação e painel com colagens de imagens sobre animais. Também confeccionei um cartaz sobre as principais zoonoses que cães e gatos podem transmitir para as crianças e como evitá-las. E com tudo pronto, encaramos o desafio e fomos até a escola!



A necessidade de exercitar o apego.

Escrito por Lain. Publicado em Animais, Bem Estar Animal | 4948 visualizações

Olá pessoal. Cá estou eu novamente para conversar um pouquinho com vocês…ando totalmente sem tempo em função do 8º semestre da faculdade, estamos no momento mais puxado e cansativo do curso, mas ao mesmo tempo a produção e aquisição de conhecimento está imensa, e isso me deixa muito feliz. Bem, mas o post de hoje não é sobre isso…o post de hoje na verdade é um desabafo (como tantos outros que andam surgindo ultimamente). Vou falar sobre apego. Até que ponto você teria coragem de se desfazer de seu animal de estimação que viveu anos junto com você?

Enfim….essa noite durante meu plantão uma pessoa veio até mim perguntar se eu não sabia de alguém interessado em uma gatinha persa, pois ela estava querendo doar a dela. Como sempre, perguntei o óbvio: “que idade tem?”; “é castrada?”; “qual o motivo da doação?” As respostas realmente me surpreenderam: “ela tem 8 anos, é castrada e eu não a quero mais porque ela está fazendo xixi por toda a casa!”